Vida enganada
As poucas coisas em que fui acreditando ao longo da vida e não falo do Pai Natal, Deus, princesas, fadas, unicórnios...revelaram, não muito tempo depois, que não eram absolutas, a minha opinião e visão ia-se completando ou destruindo, com elementos muitas vezes pouco positivos.
Falo mais uma vez da macrobiótica e do período em que andei metida nisto até à ponta dos cabelos, pensava eu...
Comecei a frequentar retiros, conferências, workshops, restaurantes, seminários e a conviver quase somente com este grupo de pessoas.
Não nego que me sentia melhor em termos fisicos e até diria espirituais.
Comecei a abrir os olhos, quando descobri alguns comportamentos de compensação, face à rigidez das regras desta filosofia de vida, que para mim confesso, nunca foram difíceis de seguir, dai ter chegado à conclusão que estava preparada para ir em frente sem qualquer sacrifício e até com muito prazer, no entanto, algumas pessoas faziam das tripas coração e conseguindo enganar os outros por algum tempo mas não a si próprias por muito mais, acabavam por se render a tentações e vícios que nunca as tinham abandonado.
Dava com alguns a comer carne e a fumar às escondidas.
A vida é curta demais para ser enganada!