20
Jul20
Logo se vê ou se esquece
Rita Pirolita
Não é o nível de gravidade que chama o Estado a assumir responsabilidades nem catástrofes naturais incontroláveis que não foi o caso no nosso país e sim a natureza suja das acções e alto nível de corrupção, abuso e aproveitamento do poder político e compadrios.
Enquanto os bombeiros não forem particulares ou mais profissionais e não maioritariamente voluntários, o Estado tem responsabilidade, enquanto quem morreu ou perdeu as casas, era eleitor e pagava impostos, o Estado tem responsabilidade, enquanto deixaram a floresta chegar a este ponto de desordenamento por interesses económicos, o Estado é responsável, enquanto forem accionistas de empresas que fornecem coisas obsoletas que falham na catástrofe, o Estado é o grande responsável.
Enquanto deixarmos que nos enganem e inventem as desculpas que querem e podem, nós somos responsáveis porque deixamos que façam e digam tudo com total impunidade, sem uma única trovoada seca que lhes caia em cima mas vamos lá passar o verão atrás dos caracóis, da cerveja e da bola de Berlim, depois logo se vê ou se esquece.
Enquanto deixarmos que nos enganem e inventem as desculpas que querem e podem, nós somos responsáveis porque deixamos que façam e digam tudo com total impunidade, sem uma única trovoada seca que lhes caia em cima mas vamos lá passar o verão atrás dos caracóis, da cerveja e da bola de Berlim, depois logo se vê ou se esquece.