Tanta solidariedade comodista e ecuménica.
Nós os bons que estamos sempre do lado certo queremos que nos ouçam nas nossas denúncias de assédio, falta de respeito, contra o terrorismo e a discriminação...
Nós que não fazemos mal a uma mosca mas não gostamos do vizinho do lado sabe-se lá porque razão tão estúpida e insignificante que já nem nos lembramos, nós que nunca contribuímos para as guerras e educação sexista dos nossos filhos, com meninas a lavar louça e meninos a jogar à bola, em vez de criar seres independentes, desenrascados e que pensem pela própria cabeça que não ofereçam a outra face mas que não alimentem o ódio.
Por mais que se grite, fale e escreva sobre tolerância e democracia...estes são precisamente os estados mais vulneráveis e difíceis de conseguir e manter, são de um equilíbrio periclitante como a cabeça da humanidade que vira consoante o vento da ilusão de mudar para ficar tudo na mesma!