Racismo
Os africanos que chegam a Portugal vão viver para bairros da periferia à procura de trabalho, que nem para os que cá estão já existe ou não querem fazer.
Dos ciganos, que têm fortes raizes nómadas, não se pode esperar que a maioria viva do trabalho ou respeite a ordem e paz social, vitimizam-se e aproveitam os subsídios, sem nunca ter descontado ou contribuído na comunidade para a ajuda que recebem.
As mulheres, os gays, os deficientes, os pobres...são todos descriminados e há-os pretos, brancos, ciganos e às riscas. As comunidades querem manter os seus costumes, são segregados por não pertencerem ao local que habitam, chegam a reboque de promessas de vida melhor, a fugir da guerra, da fome ou da perseguição, não lhes são dadas oportunidades de luta nem defesa.
A revolta da desigualdade traduz-se em delinquência e agressividade e assim se distanciam e são postos de parte, perdendo o interesse na integração.
Existem exemplos de existência pacifica controlada, entre comunidades diferentes mas nunca convivência saudável ou mistura de culturas no mesmo local.
É natural que pessoas do mesmo país ou cidade se agrupem em comunidades e eles próprios exerçam exploração e até humilhação sobre os novos vulneráveis que chegam, em troca de guarida, salários baixos e trabalho precário.
Ninguém está para ajudar ou se o faz é de forma dura e vingativa para exorcizar o passado do seu próprio início, outrora não facilitado por outros também. Enquanto existirem países que fomentam a existência de coitadinhos, de escravos que limpam a merda dos que os recebem por ordenados baixos, más palavras e maus tratos, tudo em nome da luta de classes, fomentada pelas elites para desviar os olhares da corrupção.
Enquanto a maioria se culpar e roubar a ela própria, iremos ter sempre bairros da lata, bairros sociais metidos em buracos e distantes dos olhares dos mais ricos e ordem e paz que não serão respeitadas.