05
Fev21
São Valentino, Valentão
Rita Pirolita
Lá começam as conversas mimimis delas...que não ligam a isso e já está tudo muito comercial, pudera até as put@s que vendem coisa efémera como o prazer mas muito palpável no entanto, não são parvas e cobram desde sempre!
Com esta crise os danados dos comerciantes querem fazer dinheiro com tudo e mais alguma coisa e são eles os responsáveis pelo mercantilismo e exploração da imagem do Cúpido, corações, flores, chocolates, lingerie...tudo da loja do chinês que a vida está difícil.
As blogueiras desfazem-se em pobreza foleira, brejeira, pirosa suburbana, eu sei lá mais o quê, com sugestões de coisas para oferecer abaixo de 10€, digam lá o que é que se compra de jeito com 10 marrecos? Um corno e a ponta de outro? Preferia que não me dessem nada para não acumular quinquilharia lá em casa!
As blogueiras desfazem-se em pobreza foleira, brejeira, pirosa suburbana, eu sei lá mais o quê, com sugestões de coisas para oferecer abaixo de 10€, digam lá o que é que se compra de jeito com 10 marrecos? Um corno e a ponta de outro? Preferia que não me dessem nada para não acumular quinquilharia lá em casa!
Eles andam com os nervos mais feitos em fanicos que o resto do ano, com excepção dos aniversários, Natal e festejos de todos os dias e mais alguns.
E ai deles que não se lembrem do dia em que olharam para a tromba um do outro pela primeira vez, a primeira queca, o dia em que ela conheceu a futura sogra (corre sempre benzinho mas fazem logo estágio de garras afiadas), o dia em que ela deu o primeiro peido a fazer sexo, ele veio-se mais rápido se não desmaiava com o cheiro se ficasse mais tempo por perto, o mês em que a menstruação não veio e viram a vida a andar para trás, com casamento à pressa e convivência alegre com os sogros de um ou de outro lado, haja por onde escolher, todos juntos a viver num T1 com aproveitamento da marquise forrada em alumínio algures em Mem Martins ou Margem Sul...
E ai deles que não se lembrem do dia em que olharam para a tromba um do outro pela primeira vez, a primeira queca, o dia em que ela conheceu a futura sogra (corre sempre benzinho mas fazem logo estágio de garras afiadas), o dia em que ela deu o primeiro peido a fazer sexo, ele veio-se mais rápido se não desmaiava com o cheiro se ficasse mais tempo por perto, o mês em que a menstruação não veio e viram a vida a andar para trás, com casamento à pressa e convivência alegre com os sogros de um ou de outro lado, haja por onde escolher, todos juntos a viver num T1 com aproveitamento da marquise forrada em alumínio algures em Mem Martins ou Margem Sul...
Por este andar nunca mais saio daqui a enumerar os festejos mais parvos a que já assisti, tudo serve para oferecer ramos de flores a cheirar a morto, jantares de deitar dietas abaixo e às vezes até sai na rifa uma indigestão ou diarreia, mais prováveis de acontecer se forem ao indiano ou chinês mais baratinho lá do bairro e regarem tudo com aquele vinho que parece pioneses no estômago, o popular e barato Casal Garcia!
Também temos todos que levar neste dia do São Valentino, Valentão, com os jantares de solteiros, divorciados, encalhados, solteirões, feios, gordas tão gordas que só elas se acham bonitas, saudáveis e alegres na ironia da sua triste vida balofa, magras tão magras que ninguém as agarra, outros ainda imagino, devem ficar entalados com jantar e direito a noite romântica, entre duas namoradas ou mulher e amante, sim que elas nestas alturas querem todas ser únicas num mundo com muito mais mulheres que homens e muitos deles não gostam de fêmea, façam as contas!
Isto é o cenário de um ano qualquer normal, não este da pandemia mas vá, amem-se muito!❤