Somos o quinto pais do mundo com o mais baixo índice de natalidade, fiquem descansados, Portugal nunca vai ser nem um deserto nem um paraíso. Os que emigraram são mais que as mães e vão ter filhos para outra terra, os refugiados não querem vir para Portugal porque já estão fartos de caminhar, os poucos que cá chegam é porque os foram lá buscar para o país receber a quantia da UE por cabeça ou pensavam que o nosso governo estava interessado em ajudá-los com discursos humanistas?!...
Mesmo assim podíamos estar pior em termos de população, muitos retornados vieram das ex-colónias, só não regressaram para África porque a segurança já não era nenhuma e porque os pretos já não queriam ser escravos. Depois dizem que ficaram com muitas saudades do cheiro de África, não deve ter sido do cheiro a catinga.
Ainda há a classe dos retornados finos e mais espertos que os outros, os que vieram antes da Revolução, só porque lhes apeteceu.
Todos fugiram de lá com algum buraco apertado.
Alguns tiveram tempo de trazer diplomas e carimbos, pelo caminho tiraram cursos, treinaram o paleio e quando chegaram a Portugal tiveram prioridade de entrada em cargos públicos, bué porreiro para eles, os outros que já cá estavam é que se lixaram!
Todos os outros retornados que ficaram sem nada, a minha solidariedade e espero que tenham reconstruido a vida.
A minha solidariedade também para os soldados que perderam a vida no Ultramar, todos eram pobres, os que tinham dinheiro fugiram para França e mesmo assim não aprenderam a falar bem francês.
Calha sempre aos mesmos.
Vamos lá voltar à questão da demografia.
O grupo mais dotado para contribuir para o aumento de nascimentos é a Opus Dei, gostam de famílias numerosas e têm dinheiro para sustentar rebanhos de filhos, portanto meus amigos vamos lá a manter o nível de qualidade a que nos habituaram.
Os tugas não são burros, aprenderam rápido a fazer um bom planeamento familiar, o que quer dizer ter os filhos que se pode criar e não os que se deseja.
Quase todos os casais estão desempregados, o apoio ao nascimento é uma miséria, os poucos putos que nascem são filhos únicos ou de casais que a curto prazo se vão divorciar.
Ninguém vai usar licenças de maternidade.
As mães desempregadas não vão arranjar trabalho se tiverem putos nos braços, as poucas que estão a trabalhar perdem o emprego assim que engravidarem.
Vamos ter filhos para aumentar as listas de desempregados e emigrantes?
Mesmo que produzam alguma riqueza os descontos nunca pagarão as suas reformas.
Este país está um caco!!!
Paguem bem como na Alemanha a alguns refugiados, para nos sentirmos bem a abrir os braços a coitadinhos e no cumprimento do dever, nós que nos vangloriamos de sermos tão acolhedores!
Estar desempregado e viver da caridade comparado com o sítio de onde vêm, é uma dádiva de Deus, Alá e Rá.