17
Jul20
Deep, deep inside...
Rita Pirolita
Até gosto das redes sociais!
Não fiquem já de orelha no ar, passo a explicar por exclusão de partes!
Se as pessoas são uma merda ao vivo e se reinventam e mentem no virtual, quererei conhecer a realidade para ficar mais zangada com a constatação do pior?
Prefiro mentira vergonhosa e descarada que não me toque e sei não dever acreditar que realidade suja de que fujo com nojo!
Eu quero lá saber o que as pessoas são na realidade quando não me relaciono com elas e por isso quanto mais longe melhor?!
Se querem inventar para agradar, força, aprecio mais esse circo imaginado a colorir a vossa aridez!
A melhor maneira de se protegerem é nem se aproximarem de um computador, não é manterem a conta e só irem lá de vez em quando, porque não se lembram do aniversário dos amigos! Basta terem um cartão de crédito e sabe-se logo por onde andam e o que andam a fazer!
Se entregamos os pontos por 8 também vendemos por 80, ou acham que o Zuckerberg seria milionário se não recebesse nada em troca pela informação que traficou?
Muitas pessoas não vão gostar de ler isto, primeiro porque sabem que é sincero e depois porque correm o risco de admitir não serem gostadas.
Só para amar não é preciso razão e à maioria falta tudo, nem razão para odiar, nem inconsequência para amar!
Começam depois a vir à memória os pontapés da vida, os camelos que abandonaram e deixaram a falar para as paredes, as boas pessoas que vocês sempre tentaram ser com tanto esforço e no fundo nunca ninguém mereceu a vossa cândida e desinteressada alma, tão desinteressante na procura de aprovação e reciprocidade, diga-se de passagem.
São sempre demais aqueles que adensam o trauma e medo de futuras entregas.
Quem abre o coração não deve ficar à espera de esmolas, o amor é uma partilha não uma troca contada!
Poucos são os que dizem não gostar e ainda menos os que lidam bem com o ser desgostado, desamigado ou bloqueado, por isso é que mentimos tanto, na ilusão de sermos aceites satisfatoriamente, se for plenamente ainda melhor.
Até parece que fazem ouvidos moucos do provérbio que não se pode agradar a Gregos e Troianos ao mesmo tempo, se nos desunharmos para conseguir o oposto a essa vergonhosa façanha, é mau sinal, sinal que não temos convicções nem coerência, pelo menos connosco próprios e que andamos sempre com paninhos quentes para manter o seguro ambiente tépido ou tapar com manta de pobre, que não só descobre as pontas como deixa tudo a nu.
A vantagem do virtual é que mesmo a mentira tendo perna curta, pode-se manter, adensar, embelezar ou destruir e mudar para outra, quando bem entendermos. A verdade é uma quimera, somos nós que a moldamos, tal como a mentira.
Há lá melhor maneira de viver o mundo sonhado na realidade de um écran?!...
Fora destes mundos a minha vida é uma realidade solitária, simples e limpa de intoxicações!
Não fiquem já de orelha no ar, passo a explicar por exclusão de partes!
Se as pessoas são uma merda ao vivo e se reinventam e mentem no virtual, quererei conhecer a realidade para ficar mais zangada com a constatação do pior?
Prefiro mentira vergonhosa e descarada que não me toque e sei não dever acreditar que realidade suja de que fujo com nojo!
Eu quero lá saber o que as pessoas são na realidade quando não me relaciono com elas e por isso quanto mais longe melhor?!
Se querem inventar para agradar, força, aprecio mais esse circo imaginado a colorir a vossa aridez!
A melhor maneira de se protegerem é nem se aproximarem de um computador, não é manterem a conta e só irem lá de vez em quando, porque não se lembram do aniversário dos amigos! Basta terem um cartão de crédito e sabe-se logo por onde andam e o que andam a fazer!
Se entregamos os pontos por 8 também vendemos por 80, ou acham que o Zuckerberg seria milionário se não recebesse nada em troca pela informação que traficou?
Muitas pessoas não vão gostar de ler isto, primeiro porque sabem que é sincero e depois porque correm o risco de admitir não serem gostadas.
Só para amar não é preciso razão e à maioria falta tudo, nem razão para odiar, nem inconsequência para amar!
Começam depois a vir à memória os pontapés da vida, os camelos que abandonaram e deixaram a falar para as paredes, as boas pessoas que vocês sempre tentaram ser com tanto esforço e no fundo nunca ninguém mereceu a vossa cândida e desinteressada alma, tão desinteressante na procura de aprovação e reciprocidade, diga-se de passagem.
São sempre demais aqueles que adensam o trauma e medo de futuras entregas.
Quem abre o coração não deve ficar à espera de esmolas, o amor é uma partilha não uma troca contada!
Poucos são os que dizem não gostar e ainda menos os que lidam bem com o ser desgostado, desamigado ou bloqueado, por isso é que mentimos tanto, na ilusão de sermos aceites satisfatoriamente, se for plenamente ainda melhor.
Até parece que fazem ouvidos moucos do provérbio que não se pode agradar a Gregos e Troianos ao mesmo tempo, se nos desunharmos para conseguir o oposto a essa vergonhosa façanha, é mau sinal, sinal que não temos convicções nem coerência, pelo menos connosco próprios e que andamos sempre com paninhos quentes para manter o seguro ambiente tépido ou tapar com manta de pobre, que não só descobre as pontas como deixa tudo a nu.
A vantagem do virtual é que mesmo a mentira tendo perna curta, pode-se manter, adensar, embelezar ou destruir e mudar para outra, quando bem entendermos. A verdade é uma quimera, somos nós que a moldamos, tal como a mentira.
Há lá melhor maneira de viver o mundo sonhado na realidade de um écran?!...
Fora destes mundos a minha vida é uma realidade solitária, simples e limpa de intoxicações!