21
Mai19
Tempo
Rita Pirolita
O tempo não volta para trás por mais que se cante, não estica para os lados, para cima ou para baixo, não é nosso por isso não se dá, não se tira e não se partilha, muito menos se vende ou tem preço.
Sentimos a passagem do tempo nas rugas e nas recordações.
O tempo de cada um termina na morte.
As marcas do tempo não se apagam nem com a maior borracha do mundo.
Não temos noção do tempo mas sim a ilusão de o medir, controlar e aprisionar.
O tempo passa e não fica, será espiral, continuo ou interrompido pulsado?
Se pára, o que pára com ele? Se tudo pára, ele é o Rei do Universo? Se não pára, o espaço ganha tempo e o tempo passa a ocupar espaço?
O tempo não se deixa enganar ou roubar.
O tempo não se guarda no bolso para mais tarde recordar.
O tempo parece que pára quando amamos e corroí quando esperamos abandonados.
O tempo impõe respeito e não liga a faltas de respeito de quem fala dele quando não tem mais nada para dizer!
O tempo não se esgota, nós é que não o aproveitamos.
O tempo não se perde, nós é que não o encontramos.
O tempo não corre, nós é que não temos pernas para o alcançar.
O tempo não foge, nós é que não temos mãos para o agarrar.
Correr contra o tempo é batalha perdida à nascença.
Transporte no tempo...não há comboio que aguente.
O tempo não pára nos relógios avariados.
Só estamos certos quando dizemos que não temos (o) tempo...porque até a falta dele inventamos!
Sentimos a passagem do tempo nas rugas e nas recordações.
O tempo de cada um termina na morte.
As marcas do tempo não se apagam nem com a maior borracha do mundo.
Não temos noção do tempo mas sim a ilusão de o medir, controlar e aprisionar.
O tempo passa e não fica, será espiral, continuo ou interrompido pulsado?
Se pára, o que pára com ele? Se tudo pára, ele é o Rei do Universo? Se não pára, o espaço ganha tempo e o tempo passa a ocupar espaço?
O tempo não se deixa enganar ou roubar.
O tempo não se guarda no bolso para mais tarde recordar.
O tempo parece que pára quando amamos e corroí quando esperamos abandonados.
O tempo impõe respeito e não liga a faltas de respeito de quem fala dele quando não tem mais nada para dizer!
O tempo não se esgota, nós é que não o aproveitamos.
O tempo não se perde, nós é que não o encontramos.
O tempo não corre, nós é que não temos pernas para o alcançar.
O tempo não foge, nós é que não temos mãos para o agarrar.
Correr contra o tempo é batalha perdida à nascença.
Transporte no tempo...não há comboio que aguente.
O tempo não pára nos relógios avariados.
Só estamos certos quando dizemos que não temos (o) tempo...porque até a falta dele inventamos!