07
Ago20
25 anos, 25 de prisão
Rita Pirolita
Vou falar de um homicídio que já fez algum tempo mas sobre o qual ainda se fazem piadas.
A morte sofrida de Carlos Castro.
Havia os que lhe lambiam as botas outros o cu também, mostravam falsamente que o admiravam imenso e havia os que não fazendo depender a sua fama das criticas viperinas, desprezavam a postura arrogante.
O próprio usava e abusava do poder que tinha na ponta da língua, para destruir ou pôr nos píncaros quem lhe apetecesse, ao sabor do seu estado de humor e capacidade salivar da lambidela dos visados.Não sei o que iria na cabeça de um gay de 65 encantado por um Adónis de 25?
Se andou a cobrar favores sexuais ao jovem em troca de fama e dinheiro não era amor verdadeiro, então da parte do rapazola não seria de certeza.
Parece-me que caminharam ambos para uma rua sem saída, um deles levava um saca rolhas na mão à espera de abrir um bom vinho para festejar a ocasião, o outro não queria perder a volúpia de um corpo jovem ao seu lado.
O jovem percebeu tarde demais que a fama tem um preço tão alto que destrói e exorciza o pior que há em nós.
Não estive lá mas de uma coisa tenho quase a certeza, o Carlos Castro não morreu por amor e o Renato Seabra não o mataria por ciúme.
Parece-me que caminharam ambos para uma rua sem saída, um deles levava um saca rolhas na mão à espera de abrir um bom vinho para festejar a ocasião, o outro não queria perder a volúpia de um corpo jovem ao seu lado.
O jovem percebeu tarde demais que a fama tem um preço tão alto que destrói e exorciza o pior que há em nós.
Não estive lá mas de uma coisa tenho quase a certeza, o Carlos Castro não morreu por amor e o Renato Seabra não o mataria por ciúme.