...é carregar mágoas, fazer braço de ferro entre a felicidade e o pé atrás, não deixar entrar mais inocência, lavar os dentes sem esquecer, fazer barbas e depilação, não brincar e levar o ginásio a sério, beber vinho em vez de Capri-Sonne, dançar e olhar para os outros, reclamar a medo, ter vergonha do nosso corpo, ter pudor das rugas, levantar o copo e brindar sem o partir, deixarmos de ter amigos e heróis imaginários e imaginarmos que temos amigos e somos heróis, semi-deuses em falência e decadência, cansar o cansaço, acordar a dormir, torcer os pés, os pulsos, o cérebro e os olhos, decantados e desencantados, sem guerra nem paz, catrapás pás pás, levar galhetas e calar, cair e não chorar, morrer e não respirar!